sábado, 30 de maio de 2015

Entrevista

Entrevistas

Reescrita de contos de fadas 




Telma Weisz, psicóloga e especialista em alfabetização, vê a aquisição do sistema de escrita como um processo contínuo
O que é ser alfabetizado?
Telma Weisz: Vejo a aquisição do sistema de escrita - popularmente conhecida como alfabetização e que chamamos de alfabetização inicial - como parte de um processo. Mesmo os adultos nunca dominam todos os tipos de texto e estão sempre se alfabetizando. Ser alfabetizado é mais do que fazer junções de letras, como B com A, BA.

Qual a diferença entre alfabetização e letramento?
Telma Weisz: No passado, era considerado alfabetizado quem sabia fazer barulho com a boca diante de palavras escritas. Só então se estudava Língua Portuguesa e gramática. Para quem acredita no letramento, a criança primeiro aprende o sistema da escrita e só depois faz uso social da língua. Assim como antes, isso dissocia a aquisição do sistema das práticas sociais de leitura e escrita. Para evitar essa divisão, passamos a usar o termo cultura escrita.
            
 Qual a importância do professor como leitor-modelo?
 Telma Weisz: A leitura é uma prática e para ensinar você precisa aprender com quem faz. Porém, este é um nó: como formar leitores se você não lê bem? E como ler bem se você saiu de uma escola que não forma leitores? A solução é de longo prazo e requer programas de educação continuada que tenham um trabalho sistemático nessa área. Nas reuniões do Profa, eram dados três textos ao formador. Ele escolhia um e lia para os professores, que recebiam os três. Ao fim do ano, eles haviam lido 150 textos de vários gêneros.

Como os pais podem colaborar na alfabetização?
Telma Weisz: Lendo todos os dias para as crianças. Quem passa a primeira infância ouvindo leituras interessantes se apropria com mais facilidade da linguagem escrita. Assim, na hora em que lê e escreve de forma autônoma, já sabe o que e como produzir. Isso também possibilita à criança entender os textos que lê.

Por  que saem das escolas tantos analfabetos funcionais?
Telma Weisz: Porque a escola só reconhece como alfabetização a aquisição do sistema. Em vez de investir na competência leitora, concentra-se no ensino de gramática. Por isso há analfabetos funcionais com muitos anos de escolaridade. Formar leitores e gente capaz de escrever é uma tarefa de coordenadores, gestores e professores de todas as séries e disciplinas. Eu diria que leitura e escrita são o conteúdo central da escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela vive. Isso significa dar ao filho do analfabeto oportunidades iguais às do filho do professor universitário.

Como reverter esse quadro?
Telma Weisz: Lendo, discutindo, trocando ideias, vendo o que cada um entendeu e pesquisando em fontes diversas. É preciso tornar o texto familiar, conhecer suas características e trazer para a sala práticas de leitura do mundo real. Se a função da escola é dar instrumentos para o indivíduo exercer sua cidadania, é preciso ensinar a ler jornal, literatura, textos científicos, de história, geografia, biologia. Consegue ler bem quem teve algum tipo de oportunidade fora da escola. Os que dependem apenas dela são os analfabetos funcionais. E a escola faz isso porque não compreende claramente a sua função.


Entrevista 2 

  Reescrita de contos de fadas


  Conheça neste vídeo o projeto da professora Cátia Elaine Nicolachick, de Itapoá (SC), sobre reescrita de contos de fadas. Ela trabalhou com alunos do 1º ano e foi uma das vencedoras do Prêmio Victor Civita 2011. Um dos grandes diferenciais de seu projeto foi a qualidade dos livros escolhidos para apresentar às crianças. Até chegar ao produto final (um livro com a versão dos alunos para a história de Chapeuzinho Vermelho), os 41 alunos conheceram edições clássicas, como a dos irmãos Grimm e a de Charles Perrault, mas foram muito além. A professora levou para a sala exemplares de João Guimarães Rosa e Chico Buarque de Hollanda, entre outros, mostrando a importância de apresentar literatura de qualidade desde as séries iniciais.

http://educadoresfuturohoje.blogspot.com.br/p/entrevistas.html

Pensa que acabou ?

“Pensa que Acabou?”

Pensa que acabou?..................
 
A leitura, alfabetização, o letramento, as historias, os estudos, etc nunca acabam!

Mensagens

                           Educadores do Futuro

Mensagens

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

                                                             Rubem Alves






Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
                                               Paulo Freire




Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.
                                                       Paulo Freire




               A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

                                                                         Paulo Freire


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."

                                                                                    Jean Piaget
                                                      

Sarau

O que é Sarau? 


Sarau: é toda aquela reunião festiva entre amigos. Ouve-se música, assiste-se filme, filosofa, lê-se trechos de livros, faz-se poesia! Sarau é onde a gente reúne os amigos ligados a arte e cultura. Onde a gente soma conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia! Sarau é, segundo os dicionários consultados, reunião festiva, dentro de casa, de clube ou de teatro, em que se passa a noite a dançar, a jogar, a tocar, etc. Também pode ser concerto musical de noite, assim como reunião de pessoas para recitação e audição de trabalhos em prosa ou verso. As outras perguntas não estão no âmbito do Ciberdúvidas, porque não são dúvidas de língua portuguesa, pelo que lhe sugiro que consulte, por exemplo, uma enciclopédia.

no caso do sarau benedito

Sarau Literário: Um grupo formado para aqueles que querem expor seus textos ao público, discutir literatura (acadêmica ou leigamente) e conhecer um pouco mais da história dessa arte que nos traz tanta emoção e vivacidade aos nossos olhos! Os Saraus eram manifestações artísticas de teatro, dança, música e poesia que eram apresentadas para os nobres e reis. Hoje em dia os Saraus ainda estão presentes no nosso cotidiano, pois nossa vida é um eterno teatro.

 https://saraubenedito.wordpress.com/o-que-e-sarau/

Feira de Ciências

 Transcript

  • 1. Nossas atitudes constroem um mundo melhor!
  • 2. Os mais antigos registros históricos já mostravam o interesse e preocupação do ser humano em entender e explicar o mundo no qual vivem. 
    A ciência está presente em nosso dia-a-dia, no nosso corpo, na natureza, na mídia, nas aplicações tecnológicas. 
    Ciência significa ‘conhecimento’. Ela resulta de um processo de observação, estudo e tentativa de explicar o ambiente em que vivemos, através da teoria relacionada à prática. 
    Ciência é:
    criatividade
    é aprender 
    e fazer.
  • 3. O conhecimento dos conceitos relacionados às ciências, (físicas, químicas ou biológicas) e suas inter-relações podem proporcionar um melhor entendimento dos fenômenos naturais e das inúmeras aplicações práticas de seus conceitos.
    Procuramos estimular nas crianças e adolescentes, a vontade de adquirir novos conhecimentos e também sua curiosidade, através do aprender, explicar e fazer ciência por meio de atividades e experimentos.
  • 4. Esperamos que durante esse projeto o contato com os fenômenos científicos possa contribuir não apenas para a aquisição do conhecimento científico, mas também para tornar mais fácil, eficiente e prazeroso o ensino e o aprendizado da fantástica ciência que é a vida no universo e suas relações.
  • 5. Buscamos também favorecer e estimular ao aluno a conscientização do seu papel de cidadão, nesse mundo cada vez mais globalizado, onde não só nossas ações interferem no equilíbrio do planeta como 
    suas alterações 
    interferem em 
    nosso cotidiano.
  • 6. Esse projeto está sendo trabalhado com todas as turmas desde junho e culminará com a nossa
    I FEIRA DE CIÊNCIAS
    que tem por objetivo promover a interação entre alunos, pais, professores e comunidade, apresentando a todos as pesquisas, estudos, experimentos e demais produções dos alunos.
  • 7. Temas por Série:
    G2 – Bichos de Jardim; 
    G3 – Órgãos dos Sentidos; 
    G4 – Flora; 
    G5 – Astronomia; 
    1º e 2º anos – Ar; 
    3º ano – Terra; 
    4º ano - Água; 
    5º ano – Fogo; 
    6º ano – Vulcões;
    7º ano - Arqueologia; 
    8º ano – Sistema Digestório; 
    9º ano – Ácidos e Bases
  • 8. G2 – Bichos de Jardim
  • 9. G3 – Órgãos dos Sentidos 
  • 10. G4 – Flora
  • 11. G5 – Astronomia
  • 12. 1º e 2º anos – Ar
  • 13. 3º ano – Terra
  • 14. 4º ano - Água
  • 15. 5º ano – Fogo
  • 16. 6º ano – Vulcões
  • 17. 7º ano - Arqueologia
  • 18. 8º ano – Sistema Digestório 
  • 19. 9º ano – Ácidos e Bases
  • 20. Camisa:
  • 21. Os alunos terão uma escala de trabalho nos estandes em um turno
    (manhã ou tarde).
    No horário de trabalho os alunos 
    NÃO PODERÃO VISITAR 
    OUTROS ESTANDES
    pois estarão apresentando.
  • 22. No horário oposto poderão visitar os demais estandes, obtendo assim informações e conhecimentos sobre os outros temas, auxiliando na compreensão do todo.

    A presença para visitação dos alunos do Ensino Fundamental I e II será avaliativa. Pois eles terão que apresentar relatório da visitação e os temas serão discutidos posteriormente em sala de aula.

     

    Apresentação feira ciências_2010

     Apresentação feira ciências_2010




Apresentação feira ciências_2010Apresentação feira ciências_2010

Apresentação feira ciências_2010Apresentação feira ciências_2010

Aula fora

O que ensinar em Geografia

O ensino de Geografia do 1º ao 5º ano deve se apoiar em saídas de campo, leitura de textos de todos os gêneros e na produção e interpretação de mapas


http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/mundo-dentro-fora-escola-426476.shtml  
 

O homem do século 21 revê o seu relacionamento com o meio ambiente e estuda a consequências    de sua interação desmedida com a natureza. As fronteiras políticas se alteram por acordos ou guerras. A globalização aproxima, ao mesmo tempo que coloca em conflito diferentes povos. Com tudo isso, a maneira de ensinar a ciência que estuda a Terra e suas transformações também se modifica. A Geografia tem passado por amplas tentativas de renovação para conseguir formar estudantes capazes de compreender as relações entre a sociedade e a natureza. Nessas idas e vindas, foram criados caminhos e, às vezes, também equívocos. Hoje existem três perspectivas de ensino que, segundo os especialistas, devem ser trabalhadas de forma complementar para que o espaço - principal objeto de estudo da disciplina - seja bem compreendido: a perspectiva tradicional, a crítica e a cultural. 

Quando o foco da Geografia estava nas descrições físicas dos lugares, os estudos se concentravam em identificar os componentes da paisagem (tipos de vegetação, relevo e clima), o número de habitantes e o nome de cidades e rios importantes que banham a região. Essa abordagem, chamada de tradicional, era "a ciência dos lugares e não dos homens", na definição do francês Vidal de La Blache (1845-1918). "Acreditava-se que, se os alunos conhecessem as características físicas do território, desenvolveriam uma consciência de nação", conta Francisco Capoano Scarlato, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo.


Na década de 1960, alguns geógrafos, em especial os franceses, passaram a defender que o estudo deveria se posicionar criticamente frente à realidade e à ordem constituída - e o geógrafo ser um agente de transformação social. Assim, a disciplina se aproximou das ciências políticas. "Era a corrente crítica se opondo à tradicional. As principais características dessa concepção eram estudar o homem interagindo sobre o meio e conceber as relações sociais e de trabalho como decisivas na transformação do território", explica Marcos Bernardino de Carvalho, coordenador da pós-graduação em Geografia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Nela, cabe ao professor mostrar os problemas sociais e, ao mesmo tempo, despertar nos alunos a consciência sobre seu papel como cidadãos ativos na resolução dos problemas locais e gerais.

Uma das respostas a essa questão veio de pesquisadores que se debruçaram sobre o estudo da Geografia cultural - corrente criada na Alemanha no fim do século 19. Ela defende um relacionamento mais próximo com ciências como História, Antropologia, Sociologia, Filosofia e Psicologia, tendo foco na cultura e nas representações que o homem faz de si, dos outros e do espaço. "O valor que as pessoas atribuem à mata próxima da casa, ao shopping onde fazem compras ou às praças é levado em conta para retratar a realidade", explica Roberto Lobato Correa, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Muitos educadores acharam que a análise da relação do homem com seu meio aprofundaria o conhecimento sobre os territórios. A capacidade dos alunos de compreender o mundo e dar significado ao que se aprende na disciplina, aproximando o conhecimento escolar das próprias vidas, também seria facilitada. Afinal, no mundo globalizado são a cultura e as manifestações locais que garantem a noção de pertencimento a um lugar. 

Uma das respostas a essa questão veio de pesquisadores que se debruçaram sobre o estudo da Geografia cultural - corrente criada na Alemanha no fim do século 19. Ela defende um relacionamento mais próximo com ciências como História, Antropologia, Sociologia, Filosofia e Psicologia, tendo foco na cultura e nas representações que o homem faz de si, dos outros e do espaço. "O valor que as pessoas atribuem à mata próxima da casa, ao shopping onde fazem compras ou às praças é levado em conta para retratar a realidade", explica Roberto Lobato Correa, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Muitos educadores acharam que a análise da relação do homem com seu meio aprofundaria o conhecimento sobre os territórios. A capacidade dos alunos de compreender o mundo e dar significado ao que se aprende na disciplina, aproximando o conhecimento escolar das próprias vidas, também seria facilitada. Afinal, no mundo globalizado são a cultura e as manifestações locais que garantem a noção de pertencimento a um lugar.


Artes

 
O desenho em quadrinhos é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o intuito de narrar histórias dos mais diversos gêneros e estilos. São publicadas em sua maioria no formato de revistas, livros ou em tiras de jornais e revistas.
A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. O estilo comics dos super-heróis americanos que predomina no país, tem perdido espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses. Os dois estilos têm sido empregados pelos artistas brasileiros.
A tira é o único formato que desenvolveu um conjunto de características profundamente nacionais. Apesar de não ser oriunda do Brasil, no país ela desenvolveu características peculiares. Recebeu influências da ditadura durante os anos 1960 e posteriormente de grandes nomes dos quadrinhos underground.
Em 1960, teve início a publicação da revista "O pererê", com texto e ilustrações de Ziraldo. Nessa mesma década, o cartunista Henfil iniciou a tradição do formato “tira”. Foi nesse formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da turma da Mônica. Suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, primeiramente pela revista Abril, em 1987 pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.
Durante a década de 1960, o golpe militar e seu moralismo travaram confronto com os quadrinhos. Por outro lado, inspiraram publicações cheias de charges, como, por exemplo, O Pasquim.
A História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso na década de 1990, com a realização da primeira e segunda Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, em 1991 e 1993, e a terceira em Belo Horizonte, em 1997.